Proa 7 Grupo SD + TA

Thursday, May 10, 2007

APRENDIZAGENS DO GRUPO

As aprendizagens do grupo em relação a pesquisa realizada foram muitas, sendo que o conhecimento que tínhamos em relação às pessoas portadoras de Síndrome de Down não eram aprofundadas, mas sim sobre leituras breves e o que se ouvia dizer sobre elas pelas pessoas ou meios de comunicação.
Diante da pesquisa realizada tivemos a oportunidade de realmente entender esta anomalia cromossônica, entender que estas pessoas têm condições sim de ter uma vida normal, dependendo da estimulação precoce, bem como, sua aceitação na família, escola e sociedade.
Entender que estas pessoas têm uma vida sexual também normal, com sentimentos e capazes de gerar filhos (mulher) vivendo em harmania em família.
Entender que as tecnologias assistivas são um suporte para todo e qualquer pessoa com deficiência fazer uso delas, dentro de suas possibilidades, com o objetivo de viverem uma vida normal, inseridas no meio em que vivem, socializando-se com os demais.

QUESTÕES QUE NORTEARAM NOSSA PESQUISA

1. A Síndrome de Down possui graus ou tipos?
2. Há uma idade que poderia ser considerada de risco no que diz respeito a geração de uma criança com Down?
3. Quais as doenças mais propensas a esta síndrome e por quê?
4. As crianças com SD são mais propensas a doença da garganta, ouvido, visão? Qual o comprometimento fisiológico?
5. Como é a adolescência do Down, a sexualidade é normal ou mais aflorada do que um adolescente dito normal?
6. A vida sexual do Down pode fluir normalmente ou tem restrições?
7. Os portadores com SD podem gerar filhos entre si e virem a ser crianças normais?

Síndrme de Down e Adolescência

A adolescência é freqüentemente um período de desafios para o jovem e sua família. É um período em que ocorrem muitas mudanças físicas, que são acompanhadas por mudanças de comportamento e sentimentos. Para o portador da síndrome de Down não é diferente.
Freqüentemente, esses adolescentes têm uma vida isolada, havendo poucas atividades em que têm oportunidade de interagir e grande parte do tempo é dispendida em atividades solitárias corno assistir à televisão.
Na adolescência, podem acontecer crises de agressividade ou mesmo violência. Geralmente, esses comportamentos ocorrem em adolescentes que têm muita dificuldade de comunicação e possuem poucas habilidades desenvolvidas. Isso faz com que eles se sintam incompreendidos, não tenham seu espaço pessoal e sintam-se constantemente frustrados.
Homens com síndrome de Down são inférteis e as mulheres com a Síndrome que tiveram filhos ou ficaram grávidas, observou-se que em cerca de 30% dos casos nasceu uma criança com Síndrome de Down; cerca de 10% resultou em aborto; e em quase 60% nasceram crianças sem Síndrome de Down. Teoricamente, o risco genético de uma mulher com Síndrome de Down gerar uma criança portadora é de 50%.
Quanto ao comportamento sexual, geralmente há interesse no sexo oposto, porém isso ocorre de forma passiva, a aproximação é infantilizada e raramente há tentativa de relacionamento heterossexual propriamente dito. A masturbação é freqüente, sendo mais observada no sexo masculino do que no feminino.
Basicamente, pessoas jovens com Síndrorne de Down querem e precisam do mesmo que jovens não-deficientes querem e precisam:
Um amigo - alguém com quem falar, com quem compartilhar coisas importantes.
Certa dose de calor — alguém para tocar, alguém que através de um gesto diga "gosto de você".
Aprovação — alguma mensagem de outras pessoas que lhe digam "você é legal".
Afeição — amor e um sentimento de que são amados. Isto não quer dizer necessariamente sexo.
Dignidade — alguma comunicação por parte de terceiros dizendo que são pessoas de valor.
Formas de "vazão " social — a fim de evitar solidão.
Satisfação sexual — a necessidade biológica de contato sexual e estimulação.
É normal tanto no homem como na mulher com Síndrome de Down as relações sexuais, ou seja, a vida sexual?
Vida sexual ativa é pouco comum. No Brasil e também em alguns outros países, observa-se que de uma forma geral o adolescente com Síndrome de Down tem uma vida social muito restrita e o relacionamento entre ambos os sexos, quando acontece, tem um sentido mais de amizade do que de namoro. Quando o adolescente afirma que está namorando, muitas vezes, refere-se apenas a um adolescente do sexo oposto que lhe agrada, mas com quem tem relação de amizade ou mesmo só contatos eventuais. Da mesma forma que o grupo de amigos é muito limitado, um parceiro sexual constante também é raro. Nesse aspecto, nota-se a dificuldade da família em lidar com a sexualidade, pois enquanto na vida social, escolar e profissional há um desejo de aproximar o portador da Síndrome de uma vida normal, no que diz respeito à sexualidade espera-se que o adolescente não se manifeste. Ou seja, espera-se que ele seja "normal", mas assexuado.
Informações retiradas do site
http://www.entreamigos.com.br/textos/sexualid/sexualid.htm